SOBRE A COMENDA AMBIENTAL

A concepção da medalha

A concepção de uma ideia é como uma semente que, quando jogada ao vento, ao cair em uma terra fértil, com a luz do sol, o ar e a água, germinará e brotará. Haverá de crescer, seu caule, suas flores e frutos serão abundantes e perpetuarão no ambiente por gerações.

Voltando de uma viagem, depois de assistir e participar de solenidade em Diamantina, indaguei-me por que minha região, o Sul de Minas, e minha terra natal, São Lourenço, não possuíam evento de tal porte, como a Medalha JK ou a Medalha da Inconfidência, em Ouro Preto.

Ao falar com Eugênio sobre isso, imediatamente concluímos que poderia ser uma Comenda, que traduzisse os nossos bens maiores: as águas minerais e o meio ambiente preservado!

Por que não criarmos, então, uma condecoração que potencializasse nosso turismo, homenageasse personalidades que se distinguem na preocupação com o meio ambiente, turismo e cultura?

A partir daí, Eugênio criou o projeto da Comenda, pensamos nas cores e marca nela inserida, uma gota de água ao centro, com a frase prima inter pares e laterais verdes…

Daí ao Projeto de Lei, muito bem recebido pelo prefeito Zé Neto e pelos vereadores da cidade, foi como um passe de mágica. Tudo aconteceu muito rápido e a cada dia nos surpreendíamos com a acolhida e receptividade de muitos…

Eugênio foi convidado pelo prefeito para ser o Chanceler da Medalha.

Tal qual uma semente que joguei ao vento, a ideia simples que tive para a Comenda ganhou vida e grandiosidade por agregar pessoas que compartilham o mesmo sentimento. Germinou, brotou,  cresceu, floriu e, em breve, colheremos os primeiros frutos. Entre eles, elevar cada vez mais nossa terra, destacando a qualidade de vida nela existente.

Que as ideias dos homens sejam  transparentes como a água: símbolo da vida no planeta!

Ivanise Junqueira Ferraz – Ensaísta e escritora, idealizadora da Comenda

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